A arte é bela e a vida sem ela não tem sentido! Existe sensação melhor do que criar?
Sábado, 19 de Abril de 2008
Há tecnicas e há técnicas!!!
Sinceramente não entendo o estado da arte actual (e do publico de arte). Quando um artista pinta ou desenha com alguns erros técnicos é acusado de amador, de naif , de inexperiente, etc. . Curiosamente já me aconteceu várias vezes o inverso. Já ouvi imensas vezes o comentário: "Você colou fotografias na tela!" na ultima vez que isso aconteceu eu respondi que não, que é tudo pintura e o individuo continuou a teimar que era fotografia e que eu ando a enganar o publico! Que estupidez, se não se sabe pintar é porque não se sabe, se se pinta bem é porque se está a enganar o publico.
Será que não se pode fazer figuração com um mínimo de qualidade? Será que os pintores realistas são tão poucos que são apelidados de "fraudes"? Continuo a não entender como se valoriza tanto esses "pseudo-artistas" abstractos e ditos conceptualistas que muitas das vezes nem sequer sabem desenhar, pintar e nem têm conhecimentos de história da arte. Há uns tempos atrás até conheci um "pintor" que pinta uns Pollocks " e que me disse: "A minha pintura é de carácter conceptual!" São tão abstractos e tão inovadores que muitas vezes não se apercebem que são uma cópia ranhosa " de artistas que já tiveram momentos de glória no passado. Conceptual? Uma obra conceptual será algo bastante pensado e ponderado. Será uma pintura planeada à máxima exaustão, ou como nos anos 70, será uma obra em que a intenção é 99% mais importante que o objecto artístico . Curiosamente o mercado (galerias, coleccionadores, etc. ) continuam a fechar-me as portas ou abri-las muito pouco. Alguma coisa está mal e não acredito que seja eu. A minha pintura não tem nada de magnifico, mas sei o que estou a fazer e porque o estou a fazer.
Para terminar devo acrescentar que o publico estrangeiro me tem apoiado bastante e tem gostado muito da minha pintura
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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2007
Welcome to Madness
Bem vindos à loucura, bem vindos ao mundo de onde ninguém sai, nem ninguém vai sair.
- Multidões, muitas pessoas, mas muito anonimato;
- A doença, a curiosidade mórbida pela doença;
- Um louco olha-nos de cima;
- Um louco, um enfermeiro ou alguém anónimo que nos convida a entrar;
- Os internados que nos olham com um sorriso;
- A cadeira vazia de quem não descança nem descançará.