Certo dia, à uns meses atrás , perguntava ao meu amigo José Leitão se ele me podia levar ao atelier do Júlio Pomar, para eu o conhecer. O José disse-me logo que o Pomar odeia conhecer pessoas. Ao que eu respondi que não o queria conhecer para lhe pedir autógrafos , nem para lhe pedir ajuda nem para lhe pedir seja o que for. Apenas o queria conhecer. Um artista com 28 anos (até dia 6) ia conhecer um artista com ?? (nem sei a idade do Pomar). Era apenas um encontro de gerações. O Pomar nem é uma grande referência no meu trabalho, mas eu sei reconhecer o seu valor e gostava de um dia ter tanta importância para as artes em Portugal, como ele tem. A verdade é que até hoje não o conheci. Tive a oportunidade de conhecer alguns artistas que neste momento vendem imenso em Portugal e que estão altamente cotados no mercado. Posso dizer que odiei conhece-los. Não vou dizer nomes, mas existem nas artes pessoas completamente "nojentas", de "nariz empinado" e sem qualquer humildade .
Isto tudo para quê? Para falar em pessoas que conheci ultimamente, que não são altamente cotadas no mercado da arte, mas que são pessoas fantásticas . Estou a falar da Sara Vieira, uma artista inteligente, culta e muito simpática. Também estou a falar da Cristina Perneta (que ainda não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente) que também é artista plástica muito talentosa e Madeirense e do José Gema que é fotografo. Ah, não me posso esquecer do Paulo Carreira (Assim), que é escritor e fez o texto que vem no meu catalogo da exposição da Câmara de Lisboa. A toda esta gente simpática obrigado por pertencerem ao meu circulo de amigos. Quando tiver uma casa (minha), faço questão de vos convidar a todos para um grande jantar.
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