A arte é bela e a vida sem ela não tem sentido! Existe sensação melhor do que criar?
Entramos agora em 2008 e já actualizei o meu site com novas pinturas. Desta vez estou a introduzir o desenho e toda a sua expressividade na pintura. Estou a aproximar o que faço nas telas ao que sempre fiz no desenho. Penso que a minha pintura se está a tornar mais interessante. Neste ano já tenho 4 exposições individuais marcadas e confirmadas e julgo que ainda vou marcar mais algumas. Não deixem de visitar o meu site para verem as novidades.
www.miguelfazenda.com.sapo.pt
Por vezes é melhor...
Estou a escrever este Post em resposta a um sr. Carlos Cinza, que deixou um comentário ao meu Post “Gato por lebre”, e que dizia: “Então a qualidade tá no preço elevado da pintura? E quantas dezenas de mãos pintaram o tecto da capela Sistina?”
Sr. Carlos, a qualidade do trabalho não está no preço elevado da pintura, aliás, eu até vendo as minas pinturas a preços bem baratos, e se retirarmos a comissão das galerias quase que nem ganho para as despesas. O sr. Cinza devia ler com mais atenção o meu post, pois acho que não entendeu nada ou então é muito amigo do “pintor” Ramalho, quem sabe até lhe pinta os fundos das telas.
Falando em Capela Sistina, meu amigo, o meu Post falava em retratos feitos por “pseudo-artistas” e vendidos como obra individual, sendo obra colectiva. Se o senhor pretende comprar o tecto da Capela Sistina, garanto-lhe que faz um bom negócio. E para o senhor não falar de coisas que aparentemente não sabe, o tecto da Capela Sistina de colectivo tem praticamente nada. Para sua informação o Miguel Ângelo começou a pintar o tecto com três assistentes vindos de Florença, Francesco Granacci, Giuliano Bugiardini e Aristotele da Sangallo. Esta colaboração durou pouco tempo e Miguel Ângelo preferiu pintar o tecto sozinho. A pintura foi começada em Julho de 1508 e terminada em Outubro de 1512 (demorou cerca de 4 anos).
Às vezes mais vale estar calado do que dizer asneira. Faz-me lembrar alguns políticos que contestam medidas do governo, mas não apresentam contra-propostas. Também me faz lembrar um comentário à nova lei do tabaco, que ouvi nas notícias. O indivíduo dizia: “isto é uma discriminação, se eu quiser dar cabo da minha saúde com o tabaco, tenho direito de o fazer”. Pois, mas se eu quiser ir a um café, tenho que respirar o fumo e ficar com a roupa a cheirar a tabaco, porque um “suicida” estava lá a “mandar umas passas”. Cá para mim isto é que era falta de respeito.
Polémicas à parte, na próxima semana vou actualizar o meu site, onde poderão ver as novas pinturas de Miguel Fazenda. Visitem o meu site em
www.miguelfazenda.com.sapo.pt